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Estudo global constata aumento de mortes por COVID-19 nos fins de semana

  • A análise em escala mundial de quase 6 milhões de mortes por COVID-19 ao longo de 2 anos constata um aumento na mortalidade por COVID-19 nos fins de semana em comparação com os dias de semana

  • Os resultados provavelmente não refletem apenas atrasos burocráticos e de notificação, mas também deficiências na capacidade hospitalar e falta de profissionais especialistas, dizem os pesquisadores

  • Entre os países com números mais elevados de COVID-19, Estados Unidos, Brasil e Reino Unido tiveram taxas de mortes mais altas no sábado e no domingo em comparação com os dias de semana durante a pandemia

  • Esse “efeito fim de semana” não foi observado na Alemanha, onde mais mortes relacionadas à COVID foram relatadas durante a semana.

**Nota: O comunicado abaixo é um comunicado especial do Congresso Europeu de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ECCMID 2022, Lisboa, 23-26 de abril).

O número médio global de mortes por COVID-19 foi 6% maior nos fins de semana em comparação com os dias úteis (8.532 x 8.083) durante a pandemia, de acordo com uma nova pesquisa que analisa todas as mortes relatadas ao banco de dados da COVID-19 da OMS entre 7 de março de 2020 e 7 de março de 2022. O estudo é da Dra. Fizza Manzoor e do Dr. Donald Redelmeier, da Universidade de Toronto, Canadá.

Os resultados, que serão apresentados no Congresso Europeu de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ECCMID, por sua sigla em inglês) deste ano em Lisboa, Portugal (23-26 de abril), revelam que o maior aumento absoluto de mortes por COVID-19 no fim de semana foi nos Estados Unidos (média de 1.483 mortes no fim de semana contra 1.220 mortes durante a semana, aumento de 22%), seguido pelo Brasil (1.061 contra 823, aumento de 29%) e Reino Unido (239 contra 215, aumento de 11%). Apenas a Alemanha registrou significativamente menos mortes em média nos fins de semana em comparação com os dias de semana (137 contra 187; ver números em Notas aos editores).

Os pesquisadores afirmam que o aumento de mortes por COVID-19 nos finais de semana provavelmente reflete atrasos burocráticos e demora nas notificações, assim como a disponibilidade de profissionais e outros fatores organizacionais.

Para o estudo, os pesquisadores calcularam o número médio de mortes nos finais de semana em comparação com o número médio de mortes que ocorreram na segunda a sexta-feira anterior. Repetiram então as análises em 10 países com os maiores números de casos de COVID-19: Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Espanha, Rússia, Índia, Brasil e Canadá. As análises foram ajustadas levando em consideração os feriados nacionais e fins de semana prolongados.

Um total de 5.983.471 mortes e 444.961.484 novos casos foram identificados ao longo dos dois anos. Os pesquisadores descobriram que, em todo o mundo, houve, em média, 449 mortes por COVID-19 a mais nos fins de semana do que nos dias de semana (8.532 contra 8.083).

Como houve uma melhora na capacidade do sistema de saúde e também maior conscientização durante a pandemia, os pesquisadores realizaram uma avaliação mais detalhada comparando as mortes de fim de semana na primeira metade do período (março de 2020 a março de 2021) com a segunda metade (março de 2021 a março de 2022), e descobriram que o aumento nas mortes nos fins de semana se manteve significativo ao longo dos dois anos – com uma média de 641 mortes adicionais no fim de semana (7.825 contra 7.184) no primeiro ano em comparação com uma média de 257 mortes adicionais (9.239 contra 8.982) no segundo.

Em análises adicionais sobre o número médio de mortes por COVID-19 em dias de semana específicos, descobriu-se que o aumento foi particularmente grande ao comparar domingo a seguda-feira (8.850 contra 7.219 mortes) e sexta-feira a segunda-feira (9.086 contra 7.219). Os outros dias de semana não mostraram nenhuma tendência particular no número médio de mortes (terça-feira, 6.825; quarta-feira, 8.070; quinta-feira, 9.230). Além disso, o número médio de mortes por COVID-19 nos dois dias de fim de semana também foi diferente (sábado, 8.850; domingo, 8.071).

“Atrasos burocráticos nos fins de semana por si só não explicam por que há menos mortes documentadas por COVID-19 nas segundas-feiras em comparação com as sextas-feiras, e os atrasos nas notificações por si só não justificam a razão de o aumento de mortes nos fins de semana terem sido tão significativos nos Estados Unidos e não na Alemanha”, diz a Dra. Manzoor. “Em vez disso, o ‘efeito fim de semana’ provavelmente se deve também a deficiências na quantidade, capacidade e experiência do pessoal sanitário. Além disso, os resultados da pesquisa sugerem que esse problema não está sendo resolvido, apesar da melhoria na atenção no sistema de saúde e de maior conscientização ao longo da pandemia. Há oportunidade para os sistemas de saúde melhorarem ainda mais o atendimento em todos os dias da semana”.

A Dra. Manzoor acrescenta: “São necessários mais estudos, com dados clínicos detalhados, para investigar os fatores e as causas do risco de morte por COVID-19 nos dias de semana e fins de semana”.

Apesar dessas importantes descobertas, os autores advertem que o estudo pode ser limitado por resultados com falsos negativos, casos perdidos e erros na inserção de dados, o que pode afetar as conclusões da pesquisa. Além disso, os dados disponíveis não levam em consideração a gravidade da doença nem captam as diferenças sutis nos fatores microbiológicos, sistêmicos e sociais que incidem em cada onda da pandemia separadamente. Por fim, os resultados não exploram o impacto das políticas locais e intervenções na saúde pública de cada país.

Para entrevistas com os autores do relatório, entre em contato com Fizza Manzoor, Universidade de Toronto, Canadá. E: fizza.manzoor@mail.utoronto.ca. T: +1 647-919-5466

Contato alternativo na Sala de Imprensa do ECCMID: Tony Kirby. T: +44(0)7834 385827. E: tony@tonykirby.com

Notas aos editores:

Este artigo teve o apoio de uma Cátedra de Pesquisa do Canadá em Ciências da Decisão Médica.

Os autores declaram não haver conflitos de interesse.

Este comunicado de imprensa é baseado no resumo do pôster de última hora L0386 (resumo número 4876) no Congresso Europeu de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ECCMID, por sua sigla em inglês). Todos os resumos aceitos foram extensivamente revisados por pares pelo comitê de seleção do congresso. Não há nenhum artigo completo nesta fase, mas os autores terão todo o prazer em responder às suas perguntas. A pesquisa foi submetida a uma revista médica para publicação.

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"Reproduzido com permissão - "Europeu de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ECCMID) "

Europeu de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ECCMID)
www.eccmid.org


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